Um estudo publicado pelo «American Journal of Public Health» alertou para o facto de, num acidente rodoviário em que os condutores viajem com o cinto de segurança colocado, as mulheres poderem sofrer ferimentos mais graves que os homens. Segundo esse estudo, a maioria dos carros não estarão correctamente adaptados à estatura feminina, em geral mais pequena e leve que a masculina.
Os autores do estudo argumentam que isso se deve ao facto de, em tempos, a maior percentagem de envolvidos em acidentes graves serem homens, levando os construtores a desenharem os seus sistemas de segurança em função desses dados. No entanto, nos últimos anos, o panorama evoluiu e, por haver muito mais condutoras, também aumentou o número de mulheres envolvidas em acidentes graves.
As conclusões do estudo foram, contudo, postas em causa, não pela metodologia seguida, mas por ter considerado apenas veículos entre 1998 e 2008 quando, nestes últimos anos, houve uma enorme evolução em termos de segurança passiva. O que pode alterar as conclusões, dado que um outro estudo mostra que as mulheres guiam, tendencialmente, automóveis mais recentes que os homens.
Fonte: abola.pt